terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Ritual Menor do Pentagrama

Ritual Menor do Pentagrama

O Ritual Menor do Pentagrama (algumas vezes abreviado como "RmP") é um ritual fundamental da magia cerimonial. Ele foi originalmente ensinado pela Hermetic Order of the Golden Dawn (Ordem Hermética da Aurora Dourada) como um ritual de banimento.

Propósito

"A primeira tarefa dum Magista em toda cerimônia é consequentemente tornar seu Círculo absolutamente impenetrável." - Aleister Crowley
Um banimento é geralmente efetuado antes do início de um ritual mágico. Isto tenciona limpar a área do ritual – tanto faz ser um quarto ou um círculo mágico - de todos aqueles elementos que possam interferir na operação mágica. O Banimento consiste em remover todos os objetos de um lugar de trabalho para por dentro deste espaço reservado aqueles objetos que sejam pertinentes à operação.
Em cerimônia elaboradas, o Magista pode optar por banir todos os elementos (Ar, Terra, Fogo, Água, & Espírito), os planetas, os signos do zodíaco, espíritos, formas-divinas e até mesmo as dez Sephiroth. Inclusive as forças que serão invocadas são banidas. Como diz Crowley , "porque esta força como existe na Natureza é sempre impura".
Rituais de banimento também podem ser executados como finalidade em si. Isto pode ser feito por vários motivos – limpeza astral, para limpar um cômodo ou casa, para eliminar energias negativas ou indesejadas ou simplesmente para acalmar e balancear a mente. Vários magistas praticam rituais de banimento diariamente.

O Ritual

1. Tocando a testa diga Ateh (A Ti),
2. Tocando o peito diga Malkuth (O Reino),
3. Tocando o ombro direito, diga ve-Geburah (e o Poder),
4. Tocando o ombro esquerdo, diga ve-Gedulah (e a Glória).
5. Una as mãos sobre o peito, diga le-OLAHM, AMEN (Para sempre, Amen) [1].
6. Vire para o Leste, faça um pentagrama de banimento da Terra com a arma própria [2]. Diga (i.e. vibre):
Pentagrama de Banimento da Terra
YHVH
(pronuncia: Ie-Ho-VaH)
7.Vire para o Sul, o mesmo, mas diga:
ADNI
(pronuncia: ADoNaI).
8.Vire para o Oeste, o mesmo, mas diga:
AHIH
(pronuncia: EHeIeH).
9.Vire para o Norte, o mesmo, mas diga:
AGLA
(pronuncie: AGLA).
10. Estendendo os braços em forma de uma cruz diga:
11. Diante de mim Raphael;
12. Atrás de mim Gabriel;
13. Na minha direita, Michael;
14. Na minha esquerda Auriel [3];
15. Pois ao meu redor flamejam os Pentagramas,

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Chakras

Introdução aos Chakras

O que são chakras e suas propriedades psicológicas.

Chakras são centros de energia, situados na metade do corpo. Há sete deles, que governam nossas propriedades psicológicas. Os chakras situados na parte mais inferior de nosso corpo são nosso lado instintivo, os mais elevados no nosso lado mental.
Os chakras podem ter vários níveis de atividade. Quando estão "abertos", estão considerados operantes em uma forma normal.


Idealmente, todos os chakras contribuiriam a nosso ser. Nossos instintos trabalhariam junto com os nosso sentimentos e pensar. Entretanto, este não é geralmente o caso. Alguns chakras não estão abertos bastante (sendo sob-ativo), e para compensar, outros chakras são sobre-ativos.
    Existem muitas técnicas para balancear os chakras. Na maior parte as técnicas para abrir chakras são usadas. Não faz sentido tentar fazer chakras sobre-ativos sobre os sob-ativos, porque estão compensando para outros chakras. Para restaurar a compensação não seriam sobre-ativos. Para equlibrar os chakras que estão compensando, estes devem ser abertos.
  

. 1 - Chakra Raiz

O Chakra da Raiz é sobre ser fisicamente lá, e o sentimento em repouso nas situações. Se estiver aberto, você sente aterrado, estável e seguro. Você não desconfia desnecessariamente das pessoas. Você se sente atual no aqui e agora e conectado a seu corpo físico. Você sente ter território suficiente.
Se você tender a ser medroso ou nervoso, seu Chakra da Raiz é provavelmente sob-ativo. Você não se sentiria facilmente bem-vindo.
Se este chakra for sobre-ativo, você pode ser muito materialista e ganancioso. Você provavelmente é obsessivo em ser seguro e resiste a mudança.


. 2 - Chakra Sacral

O Chakra Sacral é sobre o sentimento e a sexualidade. Quando está aberto, seus sentimentos fluem livremente, e se expressam sem você perceber que é sobre-emocional. Você está aberto à intimidade e você pode ser passional e vívido. Você não tem nenhum problema em tratar de sua sexualidade.
Se você tender a ser duro e frio ou a ser indiferente, o Chakra Sacral é sob-ativo. Você não está muito aberto às pessoas.
Se este chakra for sobre-ativo, você tende a ser emocional toda a hora. Você se sentirá emocionalmente unido às pessoas e você pode ser muito sexualmente ativo.


. 3 - Chakra Umbigo

O Chakra Umbigo é sobre afirmar-se em um grupo. Quando está aberto, você se sente no controle e você tem suficiente auto-estima.
Quando o Chakra Umbigo é sob-ativo, você tende a ser passivo e indecisivo. Você é provavelmente tímido e não tem o que você quer.
Se este chakra for sobre-ativo, você dominativo e provavelmente até mesmo agressivo.


. 4 - Chakra Coração

O Chakra do Coração é sobre o amor, a bondade e a afeição. Quando está aberto, você é piedoso e amigável, e você trabalha em relacionamentos harmoniosos.
Quando seu Chakra do Coração é sob-ativo, você é frio e distante.
Se este chakra for sobre-ativo, você está sufocando as pessoas com seu amor e este provavelmente tem razões completamente egoístas.


. 5 - Chakra Garganta

O Chakra da Garganta é sobre a auto-expressão e falar. Quando está aberto, você não tem nenhum problema expressar-se, e você pode se passar por um modo artístico.
Quando este chakra está sob-ativo, você tende a não falar muito, e você é provavelmente introvertido e tímido. Contar mentiras pode bloquear este chakra.
Se este chakra for sobre-ativo, você tende a falar demasiadamente, geralmente domina as pessoas e as mantêm em distância. Você é um mau ouvinte se este for o caso.


. 6 - Chakra Terceiro Olho

O Chakra do Terceiro Olho é sobre a introspecção e o visualisação. Quando está aberto, você tem uma boa intuição. Você tende a fantasiar.
Se for sob-ativo, você não é muito bom em pensar em você mesmo, e você pode tender a confiar em autoridades. Você pode ser rígido em seu pensar, confiando em demasiadas opiniões. Você pode ser confundido facilmente.
Se este chakra for sobre-ativo, você pode viver em um mundo de fantasia. Em casos excessivos alucinações são possíveis.


. 7 - Chakra Coroa

O Chakra da Coroa é sobre a sabedoria e ser um com o mundo. Quando este chakra está aberto, você é desprejudicado e completamente ciente do mundo e de você mesmo.
Se for sob-ativo, você não está muito ciente da espiritualidade. Você provavelmente, é completamente rígido em seu pensar.
Se este chakra for sobre-ativo, você intelectualiza coisas demais. Você pode ser viciado em temas espirituais e está ignorando suas necessidades corporais.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

As três classes de tantrismo

Na Índia existem três tipos de Tantrismo:

Primeiro: Tantrismo Branco.
Segundo: Tantrismo Cinzento.
Terceiro: Tantrismo Negro.
No Tantrismo Branco pratica-se Magia Sexual sem derramamento do sêmen. No Tantrismo Cinzento ora há derramamento do sêmen, ora não há derramamento do sêmen. Este gênero de Tantrismo conduz o devoto ao Tantrismo Negro. No Tantrismo Negro existe o derramamento do sêmen. Dentro do Tantrismo Negro encontramos os Dugpas de capacete vermelho, magos negros terríveis e perversos. Estes malvados possuem processos asquerosos para reabsorver o sêmen pela uretra, depois de havê-lo derramado miseravelmente.
O resultado é fatal, porque o sêmen, depois de haver sido derramado, carrega-se de átomos satânicos e ao penetrar novamente no organismo adquire o poder de despertar o Kundalini de forma negativa. Então, este desce para os infernos atômicos do homem e se converte na cauda de Satã. Assim é como o ser humano se separa para sempre do seu Ser Divino e se afunda para sempre no abismo. Todo aquele que derrama o Vaso de Hermes é Mago Negro devidamente reconhecido.

Na Índia, a Magia Sexual é conhecida com o nome de Maithuna, ou também com a denominação de Urdhvaratus Yoga, sendo que os seus praticantes são chamados Ordvaretas Yoguis.
Em todas as Escolas de Ioga, verdadeiramente sérias e responsáveis, pratica-se a Magia Sexual de forma secretíssima. Quando um casal de Iogues (homem e mulher) se acha bem preparado, são levados para um lugar secreto, onde são instruídos sobre o Maithuna (Magia Sexual).
Os casais se unem sexualmente para trabalhar na Grande Obra sob a vigilância de um Guru (Mestre). O homem sentado sobre uma almofada em atitude búdica, com as pernas cruzadas à moda oriental, entra em contato sexual com a mulher. Ela deverá sentar-se sobre as coxas do homem, envolvendo com suas pernas o tronco do homem. Ao sentar-se sobre ele deverá logicamente absorver o seu falo. Assim homem e mulher conectam-se sexualmente. Os casais de iogues permanecem durante horas inteiras sem derramar o sêmen. É obrigação do iogue não pensar, quando se acha na prática de Magia Sexual.

Homem e mulher, nesses momentos, atingem o estado de êxtase. O casal fica assim profundamente enamorado. As energias criadoras sobem vitoriosas pelos seus respectivos canais até o cálice do cérebro. O desejo animal é rechaçado. Depois, o casal retira-se do ato amoroso sem haver derramado o sêmen.

Este modo de praticar Magia Sexual, ao estilo oriental, pode ser muito incômodo para a gente ocidental, no entanto é recomendável para aquelas pessoas que não conseguem refrear o ato para evitar o derramamento do Vaso de Hermes. Com esta prática podem treinar sexualmente os gnósticos para aprender a frear e evitar o derrame do sêmen. Os casais gnósticos não necessitam da vigilância física de nenhum Mestre, mas poderão invocar aos Mestres do Astral para que os ajudem. O casal deve estar a sós.
É importante que durante a prática de Magia Sexual não exista o desejo animal. Lembrem-se que o desejo e diabólico. O Eu é desejo. O Eu é diabólico. Onde existe o desejo não pode haver o amor, porque amor e desejo são incompatíveis. É necessário saber que o desejo produz engano. Quem deseja, pensa estar enamorado, sente-se enamorado e pode até jurar que está enamorado. Esse é o engano do desejo. Inúmeras vezes ouvimos os casais dizerem que se adoram.
Mas, depois de casados, o castelo de cartas de derruba e fica a triste realidade. Os que se acreditam enamorados no fundo se odeiam e o fracasso, depois de satisfeito o desejo, é inevitável. Então, só escutamos queixas e lamentações, reprovações e lágrimas. Onde estava o amor? O que se fez do amor?

É impossível Amar quando há desejo. Só aqueles que já encarnaram sua alma sabem amar verdadeiramente. Pois o Eu não sabe amar, só a alma sabe amar. O amor tem seu clima próprio, seu sabor, sua felicidade. Isso só conhece quem já matou o desejo animal. Isso só sabe e experimenta quem já encarnou sua alma. O amor não se assemelha a nada daquilo que as pessoas chamam amor.
O que se acredita ser amor é tão somente desejo enganador. O desejo é uma substância enganosa que se combina maravilhosamente na mente e no coração, para fazer-nos sentir algo que não sendo amor, faz-nos crer firmemente que seja amor. Só a horrível realidade que se apresenta depois de consumado o ato e satisfeito o desejo vem demonstrar-nos claramente que fomos vítimas de um engano.

Acreditávamos estar enamorados e realmente não estávamos.
O ser humano ainda não sabe o que é Amor. Na realidade só a alma pode e sabe amar. O homem ainda não encarnou sua alma e por isso não sabe ainda o que é amor. Satã não sabe o que é o Amor. A única coisa que o ser humano tem encarnada atualmente é Satã (o Eu). O ser humano não sabe amar.
O amor só pode existir de coração para coração, de alma para alma. Quem não encarnou sua alma não sabe amar. Satã não pode amar e é exatamente isso o que o ser humano tem encarnado. O Matrimônio Perfeito é a união de dois seres, um que ama mais e outro que ama melhor. O Amor é a melhor religião que o ser humano pode chegar a professar.

O desejo é uma substância que se decompõe em muitas substâncias, as quais conseguem enganar a mente e ao coração. Aquele que se desesperar porque sua mulher fugiu com outro homem, na realidade não estava enamorado. O amor verdadeiro não exige nada, nada pede, não deseja nada, não pensa em nada, pois só quer uma coisa: a felicidade do ser que ama. Isso é tudo.
O homem que perde a mulher que ama só exclama “Sinto-me feliz por você ter encontrado a sua felicidade. Ainda que seja com outro homem, isso é motivo suficiente para que me sinta feliz”.
Desejo é outra coisa. O apaixonado que perdeu a mulher que amava e que se foi com outro pode chegar a matar e a matar-se também, pois cai no mais horrível desespero, em virtude de ter perdido o instrumento do prazer. Isso é tudo.
Com efeito, o verdadeiro amor só é conhecido por aqueles que já encarnaram sua alma. A humanidade ainda não conhece isso que se chama Amor. Na verdade o Amor é como um menino inocente, é como um cisne de lívida plumagem. O Amor se parece com os primeiros folguedos da infância.
O Amor não sabe nada porque é inocente. A melhor sabedoria é não saber nada. Ao dissolvermos esse horrível espectro (o Eu) que continua depois da morte, então nasce em nós isso que se chama Amor. Ao chegarmos a esse estado, recobramos a inocência perdida.
Atualmente, o ser humano só tem encarnado um embrião de alma, o qual lança, às vezes, algumas centelhas de amor. A mãe que adora seu filho é um perfeito exemplo disso que se chama Amor. O embrião de alma pode robustecer-se com a chama bendita do amor.
O homem e a mulher às vezes chegam a sentir as radiações do Amor que brotam do embrião da alma, mas afogam-nas imediatamente com as violentas e terríveis paixões que Satã lhes dá. Se cultivarmos essas divinas vibrações do amor, podemos então fortificar e robustecer o embrião de alma para viver com intensidade, mais tarde, isso que se chama Amor.

O amor robustece o embrião de alma e assim é como conseguimos a encarnação da alma.
Raríssimos são os seres humanos capazes de sentir as divinas vibrações amorosas que se irradiam do embrião de alma. Normalmente, o que a humanidade sente são as forças do desejo. O desejo também canta e se transforma em romances e ternuras infinitas. O desejo é o veneno mais enganador que existe em todo o Cosmo. Todo aquele que é vítima do grande enganador pode jurar que está enamorado.
Homens e Mulheres: convido-vos ao Amor. Segui os passos daqueles poucos que no mundo souberam amar.
Deuses e Deusas: amai-vos no encanto nupcial do paraíso. Felizes os seres que se amam verdadeiramente. Somente o Amor pode converter-nos em Deuses.

V.M. Samael Aun Weor,  O Matrimônio Perfeito

Tantrismo


O tantrismo é uma doutrina criada na Índia no século VII, é um conjunto de práticas que prepara o corpo e a mente do homem para aumentar seu conhecimento sobre si mesmo e sobre a realidade que está a sua volta. Foi incorporado pelo hinduísmo e o budismo, pois acreditam que o corpo e o espírito não são duas entidades separadas fazendo parte de um mesmo todo sendo considerados divinos.

As principais divindades do tantrismo são Shakti que é a energia feminina, ativa e símbolo da matéria e Shiva que é o princípio masculino, passivo que representa o espírito. O objetivo do tantrismo é unir Shakti e Shiva a fim de manipular a energia do corpo. Tal prática ficou conhecida como sexo tântrico.

O sexo tântrico dura pelo menos duas horas e caso dure menos que isso já se considera ejaculação precoce. Ele encoraja o homem a considerar a mulher como uma entidade divina a fim de evitar uma penetração rápida e brusca para que a ejaculação não seja o principal motivo da relação sexual. Pode-se dividir o sexo tântrico em algumas etapas:

• Preparar o ambiente para que a circulação da energia aconteça. É bom acender um incenso, o de sândalo e o de canela são os mais recomendados, colocar flores e frutas no ambiente com uma música bem calma e sensual.

• Aguçar os sentidos vedando os olhos do parceiro com um pedaço de seda. Os dois devem estar nus e a pessoa que está sem a venda deve aguçar o olfato do parceiro com vários cheiros, depois oferecer licores e frutas para aguçar o paladar. Para finalizar, deve-se tocar o corpo nu do parceiro vedado para que os outros sentidos sejam aguçados e então é retirada a venda para que se olhem nos olhos e em seguida se abracem para que sintam o corpo um do outro.

• A próxima etapa é para aguçar a energia sexual chamada kundalini. A melhor forma é ficando de pé com os pés abertos na largura dos quadris. Com a coluna reta e as mãos dadas, inspire mexendo a pélvis para trás e expire mexendo a pélvis para frente. A penetração se inicia a partir de tais movimentos que devem ser feitos olhando dentro dos olhos do seu parceiro.

• Para distribuir a energia para todo o corpo os parceiros sentam um de frente para o outro com as pernas entrelaçadas. Ao distribuir a energia passando as mãos nas costas do parceiro de baixo para cima, estarão prontos para o ato sexual. Quando estiverem bastante excitados, reiniciem os movimentos dos quadris para acumular mais energia. Dessa forma é possível atingir o objetivo do sexo tântrico que é o êxtase.

• No tantra os orgasmos são picos de êxtase uma vez que se chega perto do orgasmo e este é adiado. É a garantia de que o orgasmo será intenso e prolongado.

Sexualidade Por: Gabriela Cabral

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Pantáculos II








Figura 1: tem a porta com o nome YHVH no centro; os nomes IHV, IEVE,AL, IHH à direita e nomes de anjos (Schioel, Vaol, Yashiel e Vehiel) à esquerda, no exergo, Salmo 56,11. Nos sentidos literal e simbólico, serve para abrir portas.

Figura 2: tem no centro uma mão que aponta para os nomes de El e do anjo Abariel; no exergo, Sal 56,11. Serve para proteger contra perigos na água e acalmar tempestades.

Figura 3: tem no centro os nomes dos anjos Aub e Vevafel; no exergo, Salmo 60,13. Protege os viajantes contra perigos e ataques noturnos.

Figura 4: tem o nome Eheieh Asher Eheieh e os nomes dos anjos Yahel e Sophiel; no exergo, uma fórmula mágica. Defende contra todos os males e dá o saber das ervas e das pedras.

Figura 5: tem caracteres místico da Lua e os nomes de Deus (YHVH, Elohim) e de anjos (Iacadiel, Azarel); no exergo, Salmo 68,1. Ajuda a vencer os inimigos, protege contra espíritos das trevas e auxilia a sonhos proféticos.

Figura 6: tem caracteres místico da Lua e, no exergo, Gen 7,11-12. Serve para atrair chuva, que durará enquanto o pantáculo ficar imerso em água.

Figura 7: tem a figura do espírito da lua, e concede todas as virtudes da lua.

Figura 8, 9 e 10 : O Kamea do planeta, primeiro o selo do planeta, e depois o quadrado mágico do planeta em duas versões, uma em caracteres latinos e a outra em carateres hebraicos.

Nomes Divinos



Clavícula de Salomão é o outro nome dado às "chaves". O termo "chaves", assim como o termo "selos" são utilizados com muita frequência no Ocultismo, com a finalidade de evocar/invocar. Porém seu significado é bem diferente do que utilizamos atualmente e popularmente. Então, melhor definindo, “Chave” (ou clavícula) é o conjunto de frases e nomes utilizados para se fazer uma invocação/evocação. Logo, "as clavículas de Salomão" quer dizer, na verdade, "as chaves de Salomão".

A Clavícula de Salomão são ensinamentos do grande místico, contendo vários selos/chaves para evocar/invocar os anjos/demônios.

Grande parte dessa clavícula é formada pelos muitos diferentes nomes de Deus e sua função está mais voltada para a proteção e muito usada, principalmente, em rituais goéticos.

A seguir alguns dos diferentes nomes de Deus (chamados de "nomes sagrados de Deus"), citados na clavícula de Salomão e o significado de cada um desses nomes:

ADONAI:
O nome do Rei Supremo, que significa O Senhor da Terra

AGLA:
Significa Deus Forte da Eternidade

IAH:
O nome do Pai, que significa Infinito

IEVE:
O Tetragrammaton, que significa a Sabedoria Eterna

ELION:
Significa, O Poder

EHEIEH:
O nome da essência divina, que significa Eu Sou O Que Sou

EL:
O nome da bondade divina, que significa o Espí¬rito da Clemencia

ELOAH:
O nome do Filho, significa O Manifesto

Tetragramma é um recurso muito utilizado, principalmente na Cabala para expressar um nome sem ter que escrevê-lo inteiro. Tetragramma é constituído por quatro sinais gráficos, quatro símbolos, quatro caracteres ou quatro letras. Por exemplo, o tetragramma "INRI", inscrito na cruz que crucificou o Mestre, substitui a inscrição da frase "Iesus Nazarenu Rex Iudius",


Também podem ser utilizados caracteres, ou até símbolos para formar um tetragramma. Por exemplo, a figura do pentagrama, que apesar de não utilizar cinco letras para representá-lo, é chamado de pentagrama por possuir cinco pontas (sinais gráficos).

No caso do Tetragrammaton foi utilizado o nome IEVE para resumir, não o nome, mas a idéia do que o símbolo representa (Sabedoria Eterna, um dos muitos nomes sagrados de Deus). Segundo a Cabala, o nome de Deus é desconhecido, secreto e impronunciável e os tetragrammas são utilizados para representá-lo. Todos os nomes que representam Deus mostram suas diferentes manifestações e visões.

Cada letra do alfabeto Cabalístico representa um hieróglifo (letra), um número e uma idéia. Se cada uma dessas letras possui em si um poder efetivo, o agrupamento dessas letras, segundo certas regras mí¬sticas, dá nascimento a centros ativos de força, que podem agir de maneira eficaz quando acionados pela vontade do homem.

Dai a origem dos dez nomes divinos, que foram criados por meio da combinação dessas letras. Cada um desses nomes exprime um atributo (manifestação) especial de Deus. Como todas as manifestações divinas estão ligadas entre si, acionar uma dessas manifestações em especí¬fico é o mesmo que criar uma corrente de ação real que repercutirá em todo Universo.


A imagem acima, é um talismã contendo os nomes divinos em seu contexto original.

Quando a letra "w" estiver no fim da palavra, pronuncia-se "v".
Quando a letra "w" estiver no inicio da palavra, dá uma entonação maior à última vogal.

Os termos possuem algumas alterações na escrita, mas são variações dos nomes divinos.

exemplo:

IEAW = Ieaveh

WIOAH = Iovah = Ieovah

Então, neste símbolo, encontramos variantes dos nomes divinos escritos, utilizando diferentes alfabetos mágickos.


Acima, o disco divino de Pérgamo ou "divining disk of pergamon". Pérgamo foi uma cidade que existiu no sec. V a.C. Possuía uma das bibliotecas mais completas já vistas, e persistiu mais ou menos até o sec. I a.C, época do nascimento de Apolônio de Tiana. A palavra pergaminho foi criada inspirada no nome da cidade de Pérgamo.


A cidade de Pérgamo é uma das sete Congregações do Apocalipse, da Bíblia cristã. Na Revelação, Jesus instrui o apóstolo João da seguinte forma:

«...O que vês, escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas: a Éfeso, a Esmirna, a Pérgamo, a Tiatira, a Sardes, a Filadélfia e a Laodicéia.» (Apocalipse 1:11).

Esse lugar foi geograficamente estratégico por ser passagem entre a Europa e Bálcãs, para o Oriente, então imagine quantas influências ela deve ter absorvido ao longo do tempo na sua ritualística e tradições mágickas.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Enoch / Metatron

 

Enoque – חנוך, Chanoch ou Hanokh – é o nome dado a um dos personagens bíblicos mais peculiares e misteriosos das Escrituras. Nasceu, segundo os escritos judeus, na sétima geração depois de Adão, sendo filho de Jarede, pai de Matusalém e avô de Noé.

É creditado na Bíblia como arquiteto do Zion original , a legendária "cidade de Yahweh". No Alcorão, é chamado de Enoch Idris. Na Bíblia, ele é às vezes chamado Akhnookh. Ele era um homem de verdade e um profeta.

De acordo com o relato de Gênesis, capítulo 5, versos 22-24, Enoque teria sido arrebatado por Deus para que não experimentasse a morte e fosse poupado da ira do dilúvio:


“E andou Enoque com Deus, depois que gerou a Matusalém, trezentos anos, e gerou filhos e filhas. E foram todos os dias de Enoque trezentos e sessenta e cinco anos. E andou Enoque com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus para si o tomou.”
De acordo com o Targum de Yonatan – tradução para o aramaico das Escrituras hebraicas – Enoque tinha se elevado ao céu ainda em vida e teria se transformado no anjo Metatron:

“E não esteve mais (Enoque) entre os habitantes da terra, pois foi tomado e subiu para os céus, pelo comando do Eterno (se fez isso), e chamou seu nome de Metatron, o Grande Escriba.

"Era conhecido pelos egípcios como Thoth , o "Senhor da Magia e do tempo" e pelos gregos como Hermes , "mensageiro dos Deuses".

Existem muitos livros que foram banidos pela igreja católica do corpus bíblico por serem considerados apócrifos (incultos ou não inspirados por Deus). Em sua considerável maioria eram justamente os mais reveladores, trazendo importantes informações sobre uma série de acontecimentos ligados aos contatos das divindades com o homem.

O cristianismo adotou algumas idéias de Enoch, incluindo o Juízo Final, o conceito de demônios, as origens do mal e os anjos caídos, e a vinda de um Messias e, finalmente, um reino messiânico.

Enoch age como um escriba, escrevendo uma petição em nome dos anjos caídos, a ser dada a um poder superior para julgamento final. O Livro do Profeta Enoque (citado em Judas 14) é, sem dúvida, um dos mais reveladores.

O “Livro de Enoque” (nome que significa Inicie, ou Iniciador), é um texto apócrifo escrito por volta de 200 a.C. (Os livros apócrifos judaicos circulavam entre os judeus durante os séculos imediatamente anteriores e posteriores ao início da era cristã. Os mais importantes de todos estes eram os Livros de Enoque). Infelizmente, esses textos ficaram perdidos durante séculos, só sendo redescobertos em épocas recentes, a maior parte em fragmentos.

Alguns fragmentos do Livro de Enoque, já conhecido, mas escrito em aramaico, foram descobertos nas célebres grutas de Qumran, no Mar Morto . Por isso há quem especule a existência de uma versão original mais antiga, escrita em hebraico.
Uma outra versão conhecida como Os Segredos de Enoque ou II Enoque, foi descoberta na Rússia, em um texto eslavo, e traduzida para o inglês no século XIX; Esta foi provavelmente escrita no Egito no princípio da era cristã e fala da viagem de Enoque através das diferentes coortes do Paraíso.

Uma de suas versões foi encontrada na Abissínia. Havia sido escrita no idioma etíope, por isso ficou conhecido como Enoque Etíope ou I Enoque.

Seu livro mostra, entre outras coisas, que 200 “anjos” desceram à Terra e tiveram filhos e filhas, de estatura superior a 3 m, com as mulheres terrestres.Como estamos vendo, não é de hoje que seres poderosos, na Bíblia chamados de Nefilim (em hebraico significa “gigante”), se relacionam intimamente com nossa humanidade.

Esses anjos ensinaram muitas coisas para os terrestres, como astronomia, noções de meteorologia, matemática, astrologia, além de outros assuntos.

“...naquele tempo havia gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos; estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade”. (Gênesis 6:4 RA).


Flávio Josefo faz uma distinção entre os gigantes e o fruto das relações entre os "Filhos de Deus" e as "filhas dos homens", quando afirma em sua obra:

"... e os grandes da terra, que se haviam casado com as filhas dos descendentes de Caim, produziram uma raça indolente que, pela confiança que depositavam na própria força, se vangloriava de calcar aos pés a justiça e imitava os gigantes de que falam os gregos."

Por ser tão devoto a Deus, muitos crêem que Enoch jamais alcançou a Morte, e foi recompensado por Deus que, aos 365 anos (dias do ano), o levou ao céu, mesmo sem ter falecido . Ao chegar no céu, Enoque foi transformado em anjo, sumo sacerdote do templo celestial, e um dos anjos supremo em toda a hierarquia celestial, para não mencionar o mais alto dos anjos, com 36 asas e olhos 265.000 e Deus passa a chamá-lo de METATRON, que significa "Nome de Deus", não que Metatron seja o nome de Deus, mas sim porque ele falará por Deus. Assim, Enoch conheceu "os segredos da terra e do céu". Após isso, Enoch lançou à terra "pesos e medidas" (ensinamentos e lições) para toda a humanidade.


Metatron tem 78 nomes hebraicos, todos baseados no nome de Deus (El). Alguns desses nomes são: Tatnadi`el, Apap´el, Zebuli´el, Sopri´el

Enoch, entre os fenícios, foi Cadmos, o criador da escrita. Era conhecido pelos egípcios como Thoth , o "Senhor da Magia e do tempo" e pelos gregos como Hermes , "mensageiro dos Deuses" , ele é mesmo lembrado na tradição Celta como o enigmático mago Merlim , que desaparece em uma macieira para a mítica Avalon , buscando o segredo da imortalidade e prometendo voltar.

Como aqueles que atingem a imortalidade, o segredo de como "podemos nos tornar Deuses", Thoth/ Enoch promete retornar no fim dos tempos "com as chaves dos portões das terras sagradas".

Nos Manuscritos do Mar Morto, revelando os livros apócrifos de Enoch removidos da Bíblia pelos líderes religiosos, Enoch descreve uma maravilhosa civilização no passado que usou mal as chaves do mais elevado conhecimento e foi incapaz de se salvar do último cataclismo. Figurativa e literalmente eles perderam "as chaves" e todo o alto conhecimento. E ainda, Enoch, ao longo de muitas tradições, mesmo a legenda Maia de Quetzacoatal, promete um retorno deste conhecimento no "Fim do Tempo", o fim do presente ciclo.

Enoque deixou-nos o Tarot, no qual se encerra toda a Sabedoria Divina. Este ficou escrito em pedra. Também nos deixou as 22 letras do alfabeto hebraico, além de muita sabedoria a ser revelada aos iniciados.

Este grande Mestre vive nos mundos superiores, no Mundo de Aziluth, um mundo de felicidade inconcebível, na Região de Kether.

A palavra grega PHOENIX, derivada da palavra egípcia PA-HANOK, significa "A Casa de Enoch". O conhecimento Enochiano sugere que mudanças cataclísmicas atuam regularmente como um agente evolucionário provocador, para apressar as formas de vida residentes na próxima fase evolutiva. A evolução humana pode continuar mais rapidamente do que se pensava anteriormente.

A tradição cabalística também conserva um grande número de gestas míticas vinculadas com o descenso à Terra das energias celestes, angélicas ou espirituais. Assim, na Cabala se acha com freqüência o nome de Metatron, que se identifica com o arcanjo Miguel, também chamado o “Príncipe das Milícias Celestes”.

A Cabala considera o Metatron como o princípio ativo e espiritual de Kether, a Unidade, que com as tropas divinas sob seu comando (as sefiroth de construção cósmica) empreendem a luta contra as potências do mal e das trevas (que constituem seu próprio reflexo escuro e invertido, as “cascas”, “escórias” ou Qliphoth) dissipando a dúvida e a ignorância no coração do homem, fecundando-o, simultaneamente a essa mesma ação, com a influência espiritual que transmitem.

Em algumas representações da iconografia cristã e Hermética pode se ver este combate mítico nas figuras do arcanjo Miguel e das hostes angélicas, lutando contra os demônios e Satã, o “príncipe deste mundo”, segundo a conhecida expressão evangélica.

Com o mesmo significado, mas a nível humano, encontramos o cavaleiro São Jorge combatendo o Dragão terrestre, símbolo das paixões inferiores e do “caos”.

Precisamente, a lança ou espada (símbolos do eixo) de São Jorge atravessando o corpo do monstro, sugere a “penetração” das idéias celestes, verticais e ordenadoras, em dito “caos”. Esta variante do mito é análoga à luta que o homem acomete na busca do Conhecimento, o que lhe dá a possibilidade de viver um processo mítico idêntico ao dessas mesmas energias cósmicas e telúricas, celestes e infernais, em permanente luta e conciliação.


Considerado desde o ponto de vista da Ciência esotérica – que tende a resolver os opostos e, portanto, exclui, por insuficientes, o simplesmente moral e sentimental, bem como as leituras demasiado literais das coisas, que estão incluídas no ponto de vista simplesmente religioso e exotérico – a “queda dos anjos” representa, ante tudo, um símbolo do descenso das influências espirituais no seio da própria vida e da natureza humana.

Certos anjos caíram acesos pelo amor que professavam às filhas dos homens às quais, diz-se, “encontraram formosas e belas”. De seu casamento, nasceram seres semidivinos (os antepassados míticos), que revelaram aos homens as ciências e as artes teúrgicas, mágicas e naturais, ou seja, todas aquelas disciplinas que, como já sabemos, integram os textos sagrados dos “Hermética” e do “Corpus Hermeticum”